Trilogia Os Guardiões de Dúnia


CONHECENDO O MUNDO DE DÚNIA

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RASA TAKUT, A CIDADE DAS SOMBRAS



Como consequência da derrota sofrida na Primeira Guerra, Rasa Takut ficou abandonada, em ruínas, esquecida. Os prisioneiros de guerra foram colocados nas prisões de Neraka, uma forja pertencente ao Reino da Escuridão que foi anexada aos reinos de Udara e Api. Por muito tempo ninguém ouviu falar de movimento nas ruínas da cidade, ninguém se aproximava das Gelap por medo. Até que Rasa Takut foi esquecida. As Forjas de Neraka serviam à Rasa Takut no fornecimento de armas e magia. Após a Primeira Guerra, tornou-se uma prisão sob o domínio dos reinos do Ar e do Fogo. A falta de fiscalização sobre a região, levou a uma revolta interna que fez os prisioneiros se soltarem e criarem no subterrâneo uma verdadeira cidade, habitada por toda sorte de mal elementos que aguardavam o retorno do Reino da Escuridão. Aos poucos, os habitantes de Rasa Takut foram saindo das cavernas e voltando para sua cidade, fortificando-a com uma magia impenetrável que tornava o ar venenoso para os de fora. Começou então um processo de infiltração a fim de corromper os reinos de dentro, atingindo diretamente o centro de seu poder. Os Nasihati. Uma lenda dizia que quando a harmonia dos reinos fosse abalada e quando eles começassem a brigar entre si, era um sinal de que Rasa Takut estava se erguendo novamente, pronta a iniciar uma nova guerra. As Ahli Waris, pedras sagradas de cada reino, era o que impedia que o Reino da Escuridão ganhasse força novamente. Com a infiltração, a intenção era garantir poder sobre as pedras e assim dominar todos os outros reinos. Mas Rasa Takut não contava com o fato de que a Ahli Wari do Ar havia sido roubada de Udara, fugindo de suas mãos e atrasando seus planos.



BADAI E O REINO DA FRONTEIRA



Badai, a capital-sede do Reino da Fronteira, é chamada de Cidade dos Portais porque nela se localizam os portais para cada Reino Elemental.  É uma cidade aberta para todos os outros reinos e regiões de Dúnia, tendo inclusive um importante porto e uma vila de pescadores chamada Desa, que garante um bom suprimento de peixes e outros produtos marinhos. Os Bagians são os portais para cada Reino Elemental. Eles foram criados para aqueles que quando fossem viajar para um dos reinos não tivessem que passar pela perigosa Região dos Ermos, onde os elementos são descontrolados. Encontrar um Bagian, porém, não era fácil, visto que sua localização era conhecida por poucos. Em Badai funciona o Nasihati Central, ou Conselho Central, formado por cinco membros anciões, cada um de um reino diferente. Este Conselho tem autoridade sobre todos os outros, sendo considerado o mais importante em poder. O rei de Badai não tem herdeiros, mas o trono é ambicionado por sua esposa, a jovem rainha Anae. No entanto, o rei pretende passar o trono para sua sobrinha Talasa Perani, ignorando que possui uma filha bastarda. Jana Bajin, que é apoiada por grande parte do povo de Badai e até mesmo pela atual herdeira do trono. Telat, o Templo de Badai, é um lugar decadente, dirigido pela família Kiran, que continua realizando cerimônias sem sentido ou importância, arraigados em leis antigas. É um Templo sem voz, cuja importância é nula para o momento atual. Mas de dentro dele sairá um dos mais poderosos guardiões: Soyan Kiran. A Pelihat é a Festa dos Escolhidos, realizada a cada cinco anos para escolher os jovens que serão treinados nos templos dos Reinos Elementais como guardiões das pedras sagradas. Mas a Pelihat atual é diferente. É uma Pelihat de substituição, cujo objetivo é trocar os antigos guardiões de Dúnia pelos novos, que deverão assumir a luta que está por começar. A Vidente de Badai é a líder dos antigos guardiões e a mentora dos novos. Com sua sabedoria e conhecimento, ela vai ensinar os primeiros passos para aqueles que foram escolhidos. Mulher de visão acurada e mística, é respeitada e temida ao mesmo tempo.



UDARA, O REINO DO AR



 A capital do Reino do Ar está localizada entre os altos picos das Montanhas Awan, uma cordilheira que se estende por toda a região norte de Dúnia. Constituída de casas e terraços empoleirados na face das montanhas, é um local agradável e propício à meditação. A cidade de Udara possui um verdadeiro exército de águias gigantes, as Garudas. As águias são seres independentes, mas que se ligam profundamente ao guerreiro ou guerreira que as montam, sendo fiéis ao equilíbrio e à ordem. As penas das Garudas podem guardar seus últimos pensamentos na hora da morte. A regência dos Nyata ascendeu ao poder logo após a Primeira Guerra, tendo então exercido um reinado justo, mas propício ao isolamento. Deixando de se importar com os assuntos que permeavam os outros reinos, tornou o seu reino fraco e aberto para a infiltração de espiões. O herdeiro do trono de Udara, ao ter seu reino conquistado, invade o santuário do ar e rouba a pedra sagrada, fugindo e tornando-se um fora da lei, indo esconder-se no Reino da Fronteira, sem saber que o caminho que tomara fazia parte do seu destino. Rasa Takut sabia que tendo o domínio sobre as quatro pedras elementais, poderia ter os quatro reinos nas mãos. O que não esperava era que a Ahli Wari do ar fosse escapar de suas mãos, atrasando seus planos imediatos de conquista. Akar, o Templo do Ar, era conhecido como Burka antes da Primeira Guerra. Os sacerdotes desse templo são considerados os mais poderosos por terem acesso direto ao Reino da Luz, servindo como mediadores entre Dewa e Dúnia. A primeira tentativa de conquista de Rasa Takut fracassou quando teve que enfrentar os reinos do ar e do fogo. Juntos, Udara e Api conseguiram expurgar Rasa Takut do mapa por um bom tempo, criando uma prisão para os sobreviventes derrotados a ser administrada pelos dois reinos vencedores. A vitória tornou Udara o reino de maior influência política de Dúnia. O poder e o isolamento transformaram Udara em um reino arrogante que não gostava de se misturar com os outros reinos, a não ser que fosse necessário. Isso tornava difícil o diálogo e o envio de delegações aliadas, pois o acesso não era fácil. Tinha-se que passar por trilhas perigosas em meio às montanhas e por uma rígida vigilância.



 AHLI WARIS, AS PEDRAS SAGRADAS



As Ahli Waris eram quatro cristais que estavam ligados a cada um dos quatro elementos. Eram chamadas também de Pedras Sagradas e ajudavam a manter a ordem nos reinos, incluindo a mudança das estações. Dentro de cada pedra brilhava uma luz intensa. Essa luz vinha do próprio núcleo de Dúnia, onde a primeira essência dos elementos havia feito morada. Essa luz gerava energia e pulsava sempre que a pedra era ativada. Cada Ahli Wari era mantida em um templo apropriado de cada Reino Elemental. Kemurniam era o Templo da Água; Akar era o Templo da Terra; Angin era o Templo do Ar; Panas era o Templo do Fogo. A partir de seus pedestais, as pedras garantiam a ordem e proteção de cada reino. A ligação das Ahli Waris com a luz original do núcleo de Dúnia as colocava em oposição direta ao poder da escuridão. Enquanto elas brilhassem em seus lugares de repouso, o mal não poderia se erguer, pois não teria forças para lutar com a Ordem. O equilíbrio dos elementos era gerado pelas Ahli Waris. Dentro dela estava estabelecida a luz que representava a ordem. Apenas em um lugar essa luz não chegava. Era a região dos Ermos, onde os elementos seguiam descontrolados. Foi feito assim para mostrar aos homens o valor do equilíbrio. A história das Ahli Waris faz parte do mito fundador de Dúnia e está registrado em pedra, nas paredes da Caverna dos Elementos. Desde a sua concepção em Dewa até o seu traslado até seus respectivos santuários. Além das quatro pedras elementais, existia outra, a mais importante de todas. A Pedra da Luz. Essa pedra era tão importante que ela foi personificada em forma humana. A missão da Pedra da Luz era guardar as Ahli Waris, e a missão dos Guardiões era proteger a Pedra da Luz.


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