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ESTHER
Esther Allen é uma judia sem teto de 12 anos vivendo nas ruas da parte árabe da cidade de Jerusalém. A vida a fez aprender a sobreviver nas ruas, se escondendo pelos túneis da cidade e sendo sorrateira. Ela embarca na aventura quando, ao fugir de um comerciante árabe do qual havia furtado uma fruta, se esconde no balão de Max Balewa, que está sendo preparado para partir com Nina e sua equipe. Quando é descoberta como clandestina cria logo um laço fraternal com Nina, sendo protegida por ela. O seu conhecimento das ruas será crucial para o grupo.
LUNA
Luna Al-Abadi é filha de Yadin, um importante chefe tribal da região. Ela, apesar de jovem na aparência, é bastante madura e exerce um difícil trabalho ao servir de guia para turistas aventureiros dentro das ruínas que abundam o deserto. Amiga de Eliahu, que já conhece a família de Yadin por causa do pai, ela é convidada para servir de guia para o grupo nas ruínas do Palácio de Mari, o que aceita na mesma hora. Luna é uma guia muito experiente e independente, sabendo agir rápido em situações de crise e tirando o grupo de diversas encrencas durante a aventura.
JANAYA
Janaya Balewa é irmã e sócia de Max no negócio de passeios de balão. Assim como ele, ela anseia pelo dia em que conseguirão juntar dinheiro o suficiente para voltar para casa e montar um negócio maior. Quando Nina surge oferecendo uma pequena fortuna, ela convence o irmão a aceitar a proposta. Ela também é mais prudente e tranquila do que Max, acalmando-o e dando uma de mãe quando pode. Apesar de não conhecer nada de arqueologia, ela também embarca literalmente na aventura, dando suporte para o grupo e somando nas investigações.
MAX
Max Balewa e a irmã Janaya são de Moçambique, mas saíram de seu país para tentar novas aventuras e juntar dinheiro para realizar o sonho de montar um negócio. Max é apaixonado por voo, tendo feito um curso para piloto ainda muito jovem. Ele administra junto com a irmã um serviço de passeios em um balão na cidade de Jerusalém. Mas o balão de Max não é um balão comum. Ele é grande e seu cesto tem a forma de um barco. Ele se une ao grupo quando Nina surge atrás de conseguir um transporte que a leve para o Iraque. Ele nada entende de arqueologia, mas provê o transporte que vai ser muito útil para o grupo. Usa uma barba rala para parecer mais velho do que realmente é.
AMANDA
Amanda Parker é americana e, assim como Lee, faz parte da equipe de Nina Klein. Se tornou médica ainda muito jovem e exerce essa função junto aos companheiros, pois os acidentes são constantes. Mas além d ser médica, Amanda também é uma boa pesquisadora, auxiliando sempre que pode em busca de informações. Não é muito de se lançar ao perigo, sendo a mais prudente do grupo. Tem uma personalidade calma, sensata e amigável. É íntima de Nina e tenta descobrir as causas de sua fobia, mas sabe que tem que ser aos poucos. Está sempre com sua maleta de primeiros socorros pronta para ser usada.
LEE
Lee Chang é chinês e um arqueólogo marinho da equipe de Nina. Uma grande amizade os une e ele não pensa duas vezes em deixar tudo para trás e seguir com ela para o Iraque em uma aventura inesperada. É inteligente e amante da tecnologia, tendo uma mente muito perspicaz para detectar detalhes escondidos. É bem-humorado e não deixa de falar verdades para Nina quando ela merece ouvi-las. Os dois mantêm uma relação fraternal bem solidificada. Lee é um bom estrategista e ajuda a criar planos na hora de fugirem da perseguição acirrada de seus gananciosos inimigos.
NINA
Nina Klein era filha de Otto e prima de Sam e Mila. Quando a aventura começa, ela está envolvida em uma escavação nas costas da Ilha de Malta, pois o seu campo é a arqueologia marinha. Ela tem fobia de areia, mas se recusa a revelar o motivo, no entanto, é obrigada a deixar tudo para trás e ir para o deserto se unir aos primos na busca iniciada pelo pai. É teimosa e tende a ser sarcástica e impulsiva, mas tem um grande coração. Nina leva junto sua equipe e o poder financeiro que o grupo necessita, se tornando um membro chave. Tem o costume de usar um arco e flecha, esporte que adorava treinar junto com o pai e às vezes toma atitudes de liderança ao lado dos primos.
ELIAHU
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Eliahu Barhuni era um guia de sítios arqueológicos espalhados pelo deserto iraquiano. O seu pai já havia trabalhado como guia para o professor Otto Klein, e agora era ele que exercia essa função. Apesar de ser israelita, como Dinah, ele respeitava as tradições do deserto e mantinha uma boa relação com os nômades da região. Não era muito de se jogar no desconhecido ou enfrentar os perigos de cara, mas isso vai mudando conforme as situações vão se tornando mais imprevisíveis. Ele tem que superar seus medos e se arriscar para ajudar os amigos. No começo trata Sam e Mila como patrões, mas isso vai sendo substituído por uma grande amizade que se desenvolve entre eles.
DINAH
Dinah Rubin, israelita, assim como Tor, era patrulheira de sítios arqueológicos no Iraque, formando uma dupla com ele. É a segunda pessoa que possui porte de armas, mas que só as usa em caso de extrema necessidade. Os pais de Dinah foram mortos em um atentado terrorista quando saíam de um supermercado que explodiu, fazendo com que a pequena orfã fosse adotada pelos anciãos de um kibutz de Israel, o que lhe conferiu um grande respeito à história sagrada do povo judeu. De espírito independente, ela se voluntariou para ser patrulheira porque a função lhe dava a paz que buscava. Ela será de suma importância para o grupo quando eles percebem que estão atrás de um tesouro sagrado ligado ao povo judaico.
TOR
Tor Castelli é um italiano que se voluntariou para trabalhar como patrulheiro de sítios arqueológicos localizados no Iraque. Rapaz bem humorado, impulsivo, curioso e leal, possui um segredo em sua vida que guarda somente para si. Cansado da monotonia e da solidão que a tarefa de patrulheiro exige, ele parte para ajudar Sam na busca de uma pista e acaba decidindo se juntar ao grupo. Sendo um dos únicos que possui porte de armas, faz o papel de segurança do grupo em momentos estratégicos de confronto. Fora isso, está sempre fazendo comentários engraçados ou flertando com as garotas, até conhecer Nina Klein, que muda sua visão.
MILA
Camila Scherer, ou Mila, é irmã de Sam e, assim como ele, está envolvida com a busca do tio pelo tesouro desconhecido. Moça estudiosa e inteligente, ela busca na pesquisa das línguas o entendimento que poderá ajudar em suas pesquisas. Autodidata, ela consegue reconhecer idiomas antigos como uma poliglota, habilidade que será muito útil na hora de decifrar as pistas que vão surgindo a cada descoberta. Corajosa e com espírito de liderança, algumas vezes ela revesa essa tarefa com o irmão, assumindo a responsabilidade sobre cada um do grupo. Ela é muito ligada a sua prima Nina, com a qual tem uma afinidade de irmã, sendo a única que consegue conter a impulsividade desta.
SAM
Samuel Scherer, ou Sam, é sobrinho de Otto, filho da irmã deste com um brasileiro descendente de alemães. Ele e a irmã Mila moram no Brasil, mas resolveram cursar arqueologia por influência do tio, que sempre os levava para participar das escavações que fazia. Rapaz sério e obstinado, herda das mãos de Otto, em meio a um momento de tensão, o diário de Petrus Klein. Agora cabe a ele continuar a busca e liderar o grupo que vai se formando. É Sam que começa a perceber que o diário contém enigmas e luta para decifrá-los, tomando a tarefa com responsabilidade. Ele sabe que sempre pode contar com o apoio e o companheirismo da irmã.
OTTO KLEIN
Otto Klein era neto de Petrus Klein e herdeiro de seu diário. É ele que segue de onde o avô parou e consegue encontrar a primeira pista que vai levá-lo a um suposto tesouro. Homem corajoso e íntegro, com uma visão otimista da vida, conta com a ajuda dos sobrinhos Sam e Mila, que foram arrastados para a Arqueologia por intermédio dele. Os dois são filhos de sua irmã, casada com um brasileiro. Otto também tem uma filha, Nina, que preferiu seguir a carreira de arqueóloga marinha. Os dois divergiam bastante de opiniões sobre o tesouro descrito por Petrus em seu diário. Infelizmente, para ele, acontecimentos inesperados vão barrar o seu caminho.
O DIÁRIO
No livro, o diário é importante
porque ele acaba deixando de pertencer a um único explorador para ser quase
como um livro interativo, onde novas informações vão sendo acrescentadas a ele.
No início, nós o vemos nas mãos de seu dono original Petrus Klein. É nele que o
explorador coloca todos os resultados de sua pesquisa, colhida a partir do
conteúdo de um saco de documentos entregues a ele por um estranho monge. No seu
desejo pela descoberta, o explorador consegue desvendar os primeiros enigmas
com informações vagas que vão ajudar na posterior pesquisa dos heróis. Em
seguida a Petrus, o diário se vê sendo usado pelo seu neto Otto Klein, que
seguindo suas anotações acabou encontrando a primeira pista para o que quer que
fosse aquele tesouro. De forma inesperada, Otto passa o diário para seu
sobrinho Sam Scherer, que vai liderar a equipe de heróis do livro e que vai
acrescentando ao diário suas próprias descobertas. E na medida que isso ocorre
nós também vamos sendo envolvidos nas pistas e enigmas daquele caderno velho.
PETRUS KLEIN, O EXPLORADOR
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No início do livro ficamos sabendo que Petrus Klein era um arqueólogo alemão amador de 35 anos que tinha como obsessão encontrar um tesouro de grande valor religioso. Sua busca ganha um novo sentido quando encontra um velho monge nas ruínas do Monte Nebo e este lhe dá a pista que ele tanto queria sobre a existência do tesouro. Petrus recebeu do monge uma bolsa de couro cheia de manuscritos os quais estudou dia e noite com afinco, registrando tudo meticulosamente em seu diário. E suas anotações vão servir de guia, anos mais tarde para o seu neto Otto continuar as buscas. Petrus chegou a encontrar a primeira pista para o tesouro e presumir a localização de outras, mas o seu fim foi trágico, pois ele desapareceu engolido pelas areias do tempo em uma de suas expedições ao Egito, aos 70 anos, antes de conseguir achar o que tanto buscava. Esse personagem foi criado inspirado nos primeiros arqueólogos, exploradores corajosos que não possuíam muito apoio e nem recursos, mas que tinham sede de conhecimento. A nacionalidade de Petrus é alemã, porque esse país foi um dos que mais investiu na arqueologia em seu início, ao lado da Inglaterra e da França.
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