Quando nossa mente precisa de paz

 

Quando as palavras fluem, elas não param! Meus dedos adquirem vida própria e deixo minha mente vagar. O mundo é cheio de vida e essa vida me estimula a escrever. Não me preocupo em escrever para impressionar ninguém, e nem para ser aceita no meio elitista. Gosto que as pessoas simplesmente apreciem o que escrevo. Ás vezes, é bom receber um elogio, uma crítica (seja ela do jeito que for). No entanto, eu primeiramente escrevo para mim mesma. Sou uma leitora compulsiva e não me preocupo com rótulos. Escrevo e leio os meus livros como se não fossem meus. Gosto e recomendo. Se um dia eu os encontrasse numa livraria, com certeza os compraria. Fazem o meu gosto! Nasceram do meu coração! Um livro é um filho gerado pela mente. Faço-lhes um apelo, caro seguidor deste blog. Adotem um livro, não o destruam ou abandonem. Deleitem-se com suas páginas e deixem a imaginação fluir. Não há melhor viagem para a mente do que essa.

Muitas vezes, buscamos complicar nossas vidas, achando que o "muito fazer" ou o "muito falar" irão dizer muita coisa. Entretanto, as coisas mais belas estão inseridas na simplicidade. Jesus disse que o rei Salomão, em toda a sua glória de rei, não chegou aos pés de um simples lírio do campo na sua simplicidade. Pequenos gestos feitos com o coração transbordante de verdade e sinceridade podem valer mais do que grandes atos. Os grandes atos, às vezes, podem ser um perigo, uma armadilha, pois ao fazê-los, esperamos o reconhecimento que vai encher o nosso ego. Ser visto, ser admirado, ser elogiado. Quem não gosta? Entretanto, esconder a mão esquerda para que ela não veja o que a direita faz parece sem sentido para a maioria.   Ser simples também pode trazer felicidade. Um sorvete de casquinha ao meio dia em uma rua lotada, pode ser tão saboroso quanto um milk shake no shopping. Vamos aprender a nos alegrar com os pequenos milagres de cada dia. Já experimentaram parar, ir até a janela e ver o pôr do sol? É fascinante! E é de graça!

 Mas o que isso tem a ver com a escrita? É porque às vezes precisamos de momentos assim para acalmar os turbilhões que passam pela nossa mente. São tantas ideias que se misturam e que não nos deixam dormir, que precisamos sim desses momentos simples de escape. Não vá para o cinema apenas para assistir um filme complexo que te faça refletir, vá para um filme que te faça vibrar! Gargalhar! Torcer! Muitas ideias também podem surgir quando paramos para escutar. Que tal um livro de poesia para ajudar a relaxar? Minha indicação de hoje vai para Os Melhores Poemas de Mario Quintana.