Resenha 7 - Mudando os Pequenos Mundos
Essa é a primeira resenha do meu livro Mudando os Pequenos Mundos, escrita por S. F. R. É a opinião de alguém que leu e gostou. Gostaria de compartilhar com vocês. Como hoje é dia de resenhas no blog, resolvi postar essa para mostrar a vocês um pedacinho desse livro, mas as estrelas dadas não serão minhas. De vez em quando postarei a resenha de um de meus livros aqui, feita por leitores que fazem parte desse público que eu amo e respeito.
Resenha de Mudando os Pequenos Mundos
“Que titulo interessante! Foi meu primeiro pensamento sobre o livro. Só
conseguia imaginar seu enredo e criei muita expectativa. Será que eu gostaria?
E me questionava: “Pequenos mundos”? “Mudança”? Adoro ver a vida por um ângulo
diferente, então, logo pensei: “Do que será que fala este livro?!”. Pensei em
mundos individuais, pensei em grupos de pessoas, mas nem de longe meu
pensamento chegaria na beleza e complexidade dessa história. Assim, cheia de
expectativas, comecei minha leitura.
Logo de cara conheci Bia Kimura e fiquei intrigada com a recepção que
sua família lhe concede. Admito ter sentido curiosidade, mas também raiva da
família e pena da moça, que sem opção naquele momento aceitava resignada sua
condição. Assim, logo de cara desenvolvi um carinho especial por ela e
uau...que desfecho ela teria!!!
Em seguida conheci a Kafeteria Satou e me senti em casa. Encontrei meu
lugar de paz em “Farol da Serra”. Ao ler sobre a Kafeteria, eu podia sentir o
aroma de café e bolo, num lugar aconchegante e atendimento amoroso praticado
pelas lindas Amanda e Amélia, duas irmãs com ideias diferentes sobre o futuro
da Kafeteria deixada pelo pai. Independentemente de suas diferenças, elas eram
mulheres incríveis e deixariam para sempre suas marcas pela cidade. Suas
histórias me ensinaram que tesouros só são encontrados quando procurados com o
sentimento certo.
Sofia Otokama nos é apresentada na Kafeteria, e ali fica claro seu
apetite e hábitos não tão saudáveis. Logo em seguida, ela conhece sua prima ao
buscá-la na estação de trem, e então fico feliz de não ser a única a sentir
raiva e confusão sobre o tratamento concedido à Beatriz por sua família.
E logo no início do livro já crio certa resistência aos poderosos
membros adultos das famílias fundadoras.
Ao longo do livro conhecemos inúmeros outros personagens, que vão
provocando os mais diversos sentimentos. Edna é para mim o maior exemplo de ser
humano, que com seu jeitão sério de ser, acolhia as adolescentes e jovens que
sofriam inúmeros tipos de abusos, dando-lhes o verdadeiro amor de mãe (acolhida
com broncas que ensinam). Assim, Júlia, Laura e Sílvia formam uma sociedade com
Edna como figura maternal. Essas meninas levavam a Farol da Serra a arte e a
emoção que lhe faltavam, com tintas nas madrugadas.
Gabriela Matsumoto e seu amado Miguel são um casal adorável de se ver,
pois, a cumplicidade que os une permite que sejam eles mesmos a todo momento.
Ela gosta de motocicletas e do radicalismo das competições.
Isabel Ishikawa é a filha do intragável delegado de Farol da Serra e
tem uma doença irrastreável que vem, aos poucos, tirando sua vida. Mas, na
verdade, logo se descobre que a verdade não é bem essa.
Neste momento, eu já estava completamente envolvida na aura de mistério
que envolve as relações familiares e sociais nesta pequena, mas fantástica
cidade.
Não quero e não posso me adentrar nos detalhes da trama, sob o risco de
derrubar o véu de mistério que envolve as poderosas famílias fundadoras de
Farol da Serra, mas posso garantir que é fascinante o modo como se desenvolvem
as amizades e romances, bem como a maneira dramática e dolorosa pela qual os
mistérios vão se desvendando.
Em síntese, a manutenção do poder não foi gratuita e provocou feridas
muito, muito profundas, tanto nas famílias quanto em toda a cidade.
A narrativa se desenvolve com suspense, desenvolvendo amizades e
romances, aumentando os abismos entre os integrantes de cada família e, ao
final...bem, final é final, só cabe a quem ler, mas a justiça é dramaticamente
feita.
O livro é fascinante e provoca todo tipo de emoção no leitor. Me senti
em Farol da Serra, e muitas vezes quis me envolver na história, salvar ou bater
em alguém, rs.
Leiam, se deliciem, e que sua jornada até o antigo farol seja tão
gostosa quanto a minha”.
S. F. R.
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